terça-feira, 26 de julho de 2016

Corrupção como diluidor da paixão social

Muitos dizem que o motor da nossa sociedade é o dinheiro. Outros afirmam que tal motor é o sexo. O Devir Social, entretanto, prefere entender que o motor social é a paixão. Afirmamos isto ao observar que o ser humano sempre busca crescer. Quem não tem dinheiro, busca tê-lo. Quem não tem sexo, também. Uma hora, entretanto, estes percebem que essa busca se torna repetitiva e começam a tomar para si outros valores: o conhecimento, a justiça, a criatividade, a aventura, a superação. Destas novas paixões nascem coisas incríveis, capazes de revolucionar nossa história cultural ou tecnológica e mostrar ao humano novos modos de ser e viver.

Estas revoluções, pequenas ou grandes, trazem ao ser humano uma nova forma de ganhar dinheiro, uma nova forma de fazer sexo. Podemos observar isto através do vai e vem dos estilos da moda, mas que sempre são diferentes, ou através dos movimentos artísticos que falam sempre da mesma coisa, mas sempre de um modo diferente. Contudo, o que acontece quando colocamos o ser humano, seja pela corrupção ou por uma estrutura social mal elaborada, aonde suas buscas nunca são alcançadas? Ora, ele se frustra e sua vida deixa de ser valiosa.

Quando a vida de um ser humano deixa de ser valiosa, há uma perca enorme: estamos perdendo um ser que pode trazer algo novo a nós ou nos ajudar a construir algo melhor. Uma pessoa que desiste da vida provavelmente irá buscar alguma forma de suicídio através de atitudes impulsivas, de emoção perigosa e sem recompensa alguma. São exemplos os viciados, em qualquer coisa, que prejudica a todos ao seu redor e sequer conseguem se manter bem, ou mesmo os próprios suicidas. Estas são pessoas que poderiam contribuir para o bem-estar social, e, além disso, vidas tão valiosas quanto as de qualquer um que estiver lendo este texto.

Portanto, interessa ao Devir saber o que acontece para a paixão de viver das pessoas seja diminuída. Concluímos que a corrupção é um dos principais fatores atualmente: uma sociedade corrupta acaba valorizando não coisas que mantém a paixão acessa, mas sim coisas que depreciam o ser humano e pouco contribuem para o crescimento da nossa humanidade. Roubar, mentir, fingir, trair, há quem seja apaixonado por esses valores, afinal? Mesmo que haja, como estes valores contribuem para a boa formação da nossa humanidade? Em último caso através de sistemas de segurança, justiça e revalorização da honestidade, valores que são amplamente tidos como apaixonantes.

Portanto, combater a corrupção é uma questão de vida. O Devir Social, portanto, pretende ser um projeto apaixonante, que traga vida a aqueles que veem em nossa sociedade apenas morte, mentira, roubo ou traições. De nada adianta lutar por dinheiro ou por sexo se para tê-los seja necessário se submeter a um sistema corrupto, doente e incapaz de proporcionar ao ser humano outros valores além destes. Acabamos por achar que é natural que a vida seja assim, tão difícil e dura com aqueles que buscam ser honestos, assim como aqueles que viviam sob a corrente da escravidão achavam natural ser escravos ou aqueles que viviam sob a tirania dos reis achavam natural se submeter a tais figuras.

A vida ser difícil para quem quer ser honesto não deve ser natural. Portanto, cabe a aquele que busca ser honesto buscar algo que o motive além da sua própria honestidade, já que por esses tempos ela não é o suficiente para levá-lo a uma vida digna e saudável. É isto o que motiva o Devir Social a existir e esperamos que seja isto o que motive aos demais a se apaixonarem por nosso projeto e tornar ele uma parte de suas vidas, mesmo que para isso seja necessário fazer um pequeno sacrifício de estudo e atitude visando um futuro melhor: aonde a corrupção se torne um fator insignificante perto da força do nosso povo e esse seja o primeiro passo para um novo modelo cultural. Um abraço a todos.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Seres humanos: uma praga?

Alguma vez em nossas vidas nos deparamos com a seguinte afirmação: seres humanos são uma praga: eles chegam em um lugar, consomem tudo o que há de natural lá e depois, se não tiver mais nada, buscam outro lugar para continuar a consumir.

Para o Devir Social, é importante lidar com este tipo de afirmação porque ela é do tipo que faz as pessoas perderem a fé na humanidade, coisa que o Devir Social não deseja. Portanto, o texto de hoje será especialmente dedicado para mostrar que esta afirmação é falsa.

Antes de tudo, quando falamos em seres humanos, estamos dizendo todo ser humano. Todo ser humano precisa respirar, e isso é uma verdade. Todo ser humano precisa se alimentar, e isso é verdade. Mas todo ser humano ser uma praga, isso é realmente verdade?

Ora, absolutamente não. A primeira mostra disso são os suicidas. Existem diversos motivos para o suicídio, e um deles é que a pessoa não consegue aceitar a maldade ou os valores de sua realidade, então ela prefere se matar que reproduzir tais coisas e também por não ter mais nenhuma esperança. Isto mostra que alguns seres humanos, que ao não aceitarem sua realidade, mas não ter esperança de mudá-la, preferem a morte. Também Mostra a importância da esperança, da capacidade de enfrentar o desconhecido e lutar por alguma causa que nos enobreça, por mais difícil que pareça.

Podemos observar também seres humanos que dedicam a vida em algum movimento próvida. Seja salvando alguma floresta. um grupo de ser vivos ou pessoas, ou tentando alertar-nos de algum perigo, estes buscam conscientizar ao próximo sobre coisas ruins que eles já viveram e tornam isto a nobre missão de suas vidas. Obviamente, muitos seres humanos não tem consciência do mal que causam em certos comportamentos ou o fazem por não se importar mesmo, mas há quem se importe e há quem queira advertir ou fazer o necessário para causar alguma mudança na nossa sociedade.

Há também quem deseja continuar vivendo no lugar que viveu durante toda sua vida, mesmo que ali haja poucos recursos ou pouca esperança de mudança. Estes vivem pela nostalgia dos bons momentos que um dia viveram, e pelo desejo de, quem sabe, testemunhar a transformação e os sentimentos que já existiram naquele lugar. Não importa se ele entende ou não o porquê aquele lugar se tornou o que é, tão pouco importa se ele sabe ou não como aquele lugar se transformará em algo melhor. Ele deseja testemunhar e quem sabe fazer parte da mudança, e enquanto poder viver, ele viverá.

Com estes exemplos já é possível afirmar que nem todo ser humano é uma praga. Há muitos diferentes seres humanos. O que podemos observar é uma constante luta entre o bem e o mal, o passado e o futuro, o conhecido e o desconhecido, todas se desenvolvendo no presente através das escolhas que podam as possibilidades daquilo que podemos ser e certificam-se que seremos alguma coisa.

Para alguns não deve ser fácil escolher o bem enquanto que para outros o é. Mas fazemos todos parte da mesma espécie, somos todos semelhantes. O que pensamos é que não deve ser fácil ser humano, encontrar a felicidade, mas também não deve ser difícil. Se for fácil demais ou difícil demais há algo errado.. Deve ser possível, depender de nós e da nossa capacidade de escolher, fazer e acreditar.

O que seremos? Esta é uma escolha que cada um deve fazer, de acordo com seus recursos, de acordo com seus sentimentos, de acordo com sua fé, de acordo com seus valores, de acordo com sua vida. O que o Devir Social deseja é respeitar cada um e tornar a escolha de seguir o que acreditamos ser nobre mais fácil, para que mais pessoas possam alcançá-las e fazer o que o Devir Social acredita ser melhor para o nosso mundo.

Nós não somos uma praga, nós somos seres humanos.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Votamos em figuras públicas

Votamos na imagem, construída por profissionais do marketing e de comunicações públicas.

Votamos em quem apresenta a história com seus pecados perfeitamente ocultados, votamos em quem melhor se faz de bom moço para ajudar nosso povo, votamos em um lobo em pele de cordeiro.

Porque se for pra ser humano de verdade, tem que ter defeitos. E neste jogo de imagens, defeitos são critérios de eliminação: não votamos em humanos de verdade, votamos em máquinas.

Máquinas de roubar dinheiro do nosso povo para sustentar toda a sua fábrica de perfeição.

Que tal ao invés de votarmos, dedicarmos o nosso tempo à verificar se essas figuras públicas são realmente humanas, ou se são só mais máquinas de produzir dinheiro? Seres humanos que estão em senado, uma câmara de deputados, e sequer sabem o que fazem ali: são mestres em falar bonito e nada dizer. São mestres em dar sorrisos e fazer promessas, cumpri-las quando fáceis, mas nunca algo de verdade.

Que cada pessoa do novo povo tenha acesso ao conhecimento do nosso estado de direito, da matemática para administração, da literatura para a informação. Que cada cidadão nosso possa ser capaz de contribuir com sua cidadania, não apenas com um voto vazio, mas com atitudes diretas para melhorar sua cidade.

Pois a corrupção não só faz pessoas desonestas ganharem dinheiro fácil, como também fazem pessoas honestas parecerem os cordeiros perto dos lobos que fingem ser semelhantes a eles. E como a harmonia para o amor vai surgir de onde só há medo, mentiras impunes e a lei do mais forte?

Pesquisa de opinião: combate à corrupção

Hoje (12/07/2016) o Devir Social deu mais um passo em seu processo de entendimento da sociedade. Fomos a Boa Vista, um dos principais centros comerciais de Recife.

Tentamos entrevistar cerca de 20 pessoas, das quais 10 recusaram-se por não haver tempo e 5 sequer responderam ao entrevistador.

Concluí-se imediatamente que informação tem se tornado um recurso caro. Pesquisa de opinião, que antes funcionava, agora precisa ser aplicado com uma boa metodologia de forma a recompensar o entrevistado, coisa que o Devir Social ainda não tem.

Quanto as pessoas sem tempo, o Devir considera isso um reflexo da nossa cultura: muito trabalho pouco valorizado, que é resultado direito de muito dinheiro concentrado e pouca consciência de crescimento cidadão, ou a falta de fé do cidadão de que ele é capaz e necessário no combate à corrupção..

Vamos agora ao curto resultado da pesquisa:

Das cinco entrevistadas, algumas conclusões foram tiradas: Todas as cinco entrevistadas foram unânimes ao afirmarem que o Brasil está em situação política/econômica de baixa qualidade.

Todas as cinco culparam veementemente a culpa à crise do Brasil à corrupção.

Das cinco, duas estavam muito interessadas em combater a corrupção, uma não estava interessada e duas estavam parcialmente interessadas.

Das cinco, três não tinham nenhuma ideia sobre como combater a corrupção. Uma acreditava em movimentos culturais e no PSOL, outra em reforma política e na volta de Dilma para cadeira da presidência.

Das cinco, duas presenciaram casos de corrupção ou abuso de poder político pessoalmente. Três por televisão.

Das cinco, duas se sentiriam ameaçadas em fazer denúncias, o resto não.

Das cinco, todas assumiram o desejo de dedicar três dias ou mais por semana ao combate presencial à corrupção.

Os entrevistados tinham 20, 21, 21, 22, 38 anos. Um desempregado, um estudante, um mecânico, uma autônoma, um guardador de veículos.

Para quem tiver curiosidade, aqui vão as perguntas que foram feitas:

Sendo 0 muito baixo e 10 muito alto
1 - De 0 a 10, o quão satisfeito você está com a situação político e econômico do país?
2 - De 0 a 10, o quanto você atribui a culpa do resultado anterior à corrupção?
3 - De 0 a 10, o quanto você está interessado no combate à corrupção?
4 - Dentre as opções abaixo, qual você acredita ser a esperança para combater a corrupção em nossa sociedade?
A: Dilma/Lula/PT
B: Temer/PSDB/Oposição
C: Movimentos militares
D: Movimentos religiosos
E: Movimentos culturais
F: Nenhum
G: Outros/Quais?
5 - Você já presenciou ou já ouviu falar sobre casos de corrupção ou abuso de poder público? Esses casos foram denunciados?
6 - De 0 a 10, você se sentiria ou já se sentiu ameaçado em denunciar políticos ou funcionários públicos?
7 - Quantos dias você estaria disposto a dedicar no seu mês em um movimento visando o combate a corrupção com segurança e instrução?
8 - De 0 a 10, o quanto você priorizaria uma empresa que patrocinasse este movimento?
Ao rubricar, você estará comprovando a boa procedência deste questionário. Obrigado!

O valor social do segredo


Falar sobre o valor social do segredo pode ser algo um pouco estranho para muita gente, contudo, o Devir considera esta reflexão algo primordial para desenvolvermos uma cultura mais consciente de suas ações. Afinal, quanto maior o agente social ou o segredo em questão, mais pessoas são prejudicadas ou beneficiadas por sua retenção. Iremos refletir neste texto se é ou não direito das pessoas terem acesso ou não às informações que podem se tornar segredos.

Começaremos com o uso do segredo para vantagens competitivas. É comum uma empresa guardar um segredo que a beneficie em relação às outras empresas do mesmo ramo. Quanto mais tempo essa empresa passar com este segredo, mais ela vai se beneficiar e crescer no mercado, pois melhor será seu produto. Poderíamos pensar que melhor seria se esse segredo fosse compartilhado com todos, assim, todos os produtos seriam melhores e a sociedade como um todo, pelo menos para aquele setor, melhoraria. Mas isto seria justo?

Muitos segredos são descobertos por acidente, mas muito também são descobertos por pessoas que tiveram capacidade de acreditar em algo diferente, estavam com suas percepções abertas para algo que muita gente via, mas poucos notavam ou se arriscaram a ir aonde ninguém queria ir. Ora, é mérito dela possuir aquele segredo, portanto, é direito dela retê-lo com o apoio do estado. Obviamente, este segredo se torna uma coisa valiosa, sendo preciso que se invista em segurança para a concorrência não descobri-lo através da espionagem. Em certos casos, podemos dizer até mesmo que o segredo é parte da identidade da empresa, como é o caso da fórmula da essência da coca-cola, e vale muito dinheiro.

Todas as outras empresas são livres para buscarem novos segredos que dê um diferencial a seus produtos. Caso uma empresa consiga, por mérito da espionagem, roubar o segredo de outra, então é mérito daquela empresa usar tal segredo desde que ela consiga disfarçar contra alguma possível lei de patente, o que não é algo tão difícil, afinal, ela tem o direito de ter seus segredos também. Neste ponto entramos um pouco no lado selvagem do convívio social, que faz com que a segurança sempre seja necessária. Outro exemplo interessante é um atleta que descobre um segredo, vence muitas vezes por isso e acaba perdendo o gosto pela competição. Pode surgir nele a vontade de revelar a todos este segredo, pois assim novamente se inicia um cenário competitivo para ele, que embora tenha vantagem por causa do seu histórico, agora pode sentir a emoção de competir novamente e buscar novos segredos.

Mas o estado e suas instituições têm direito de guardar segredo? A própria constituição federal responde a esta pergunta com o artigo quinto, inciso 33, que diz: XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado. Inclusive, a lei de acesso a informação regulamenta este inciso e outros, garantindo ao cidadão o direito de acessar quaisquer informações relacionadas ao dinheiro público, desde que não represente perigo para nossa nação. E, aliás, não poderia ser diferente. Afinal, o dinheiro é nosso, e pagamos pelos serviços com objetivam tornar nossa vida melhor.

Então, o que significaria o estado negar uma informação ao cidadão? A exceção de casos de segurança nacional, que é justificada por informações que necessitam de um tratamento profissional - como policiamento ou organização - antes de ser levada ao público ou que atrapalhe investigações criminosas, omitir uma informação a um cidadão é omitir uma informação da qual não se tem mérito algum para possuí-la, pois só contratamos os serviços e todo resto que é produzido, é produzido com nosso dinheiro. Isso se estende, inclusive, para quem recebe dinheiro do estado para prestar serviço a nós. A própria lei da transparência diz isso, no artigo dois parágrafo único, ao dizer que todos os gastos de dinheiro de público gasto por empresas privadas para algum serviço devem ser publicados.

Outro ponto forte para obrigar que as empresas publiquem seus gastos com o dinheiro público é a de que, a partir do momento que ela está recebendo dinheiro do estado, ela está recebendo uma vantagem pela qual ela tem pouco ou nenhum mérito de estar recebendo, pois o estado está apenas contratando seus serviços. Do contrário, a empresa que recebe dinheiro do estado e não publica seus gastos terá uma vantagem absurda sobre as outras empresas, podendo, inclusive, dominar o mercado e sufocar todas as outras, se tornando a única a prestar aquele tipo de serviço. Isto mata completamente o princípio da competição benéfico ao cidadão, aonde os agentes sociais que competem fazem suas próprias apostas para dar o melhor serviço possível aos seus clientes.

Se nós, cidadãos, deixarmos isto acontecer, nos tornaremos vítimas de um perigoso ciclo vicioso entre as empresas e o governo em que um alimenta o outro. O estado escolhe uma empresa qualquer que executa um trabalho ruim, e o trabalho ruim dá argumento para o estado aumentar os impostos e ganhar mais dinheiro para aumentar a quantidade de trabalho. Nossa qualidade de vida terá uma imediata perca de qualidade de vida até que se torne insuportável em certo ponto, pois todos os recursos estão indo para o estado, ficando preso nas mãos de poucos, ao invés de circularem para fecundar nossa sociedade com crescimento e desenvolvimento tecnológico. Portanto, convido a todos que gostaram do texto a pensar em como o Devir Social pode ser uma forte força para combater este ciclo, a depender de cada um de nós. Abraços.

domingo, 3 de julho de 2016

Resumo: o que é o devir social?

Este artigo foi produzido para dar uma prévia de onde os cinco artigos levarão aos leitores, estimulando-os a continuar a leitura até o fim. Afinal, após a conclusão da leitura, o que será entendido por Devir Social? Devir é um conceito bastante comum entre os filósofos, que atribuem esta palavra a algum tipo de transformação incapaz de ser compreendida totalmente pelos sentidos humanos. Cada filósofo tem sua variação sobre como esta transformação se dá ou para aonde ela tende, mas para nós isto esta conceituação basta, pois estamos interessados nas transformações sociais que podemos produzir com o que temos atualmente.

O nascimento do Devir Social se deu através da observação de que o cuidado com o social está morrendo, pois as pessoas não acreditam mais em nenhum tipo de transformação. Afinal, que transformação deveríamos seguir? Direita? Esquerda? Ditadura ou voltar à era religiosa? Reclama-se sobre a presidência do nosso país e pensa-se que o voto é a única ferramenta de mudança que temos, mas será verdade isto? Nossa população está tão divida sobre as grandes transformações que se esquecem de algo que, atualmente, é o mais importante para o Devir: a pequena transformação que cada um é capaz de fazer em sua rua, seu bairro ou seu município, que quando feita por muitos tem um grande impacto em nosso conviver social.

Porém, problemas práticos são encontrados quando incentivamos cada pessoa a exercer seu poder de transformação local, pois cada local tem suas características e distribuição de poderes configurados de forma única. Durante os cinco artigos que seguiram, fazemos uma análise dos principais fatores que inibem a participação popular para além do voto e propomos o Devir Social, uma plataforma de fiscalização sigilosa que pretende atacar estes fatores com instrução e segurança computacional, além de promover uma marca de responsabilidade cidadã para ser patrocinada como forma de sustento econômico.

Aqui encerramos este pequeno resumo sobre o que é o Devir Social. A quem se interessar pela ideia, por favor, curta nossa página no facebook e comente e compartilhe os artigos. Abraço a todos!

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