domingo, 15 de maio de 2016

O porquê participar do Devir Social

O principal direito de cidadania é o voto. Ele representa a escolha de um indivíduo fundamentada no seu direito de buscar o melhor para si. Contudo, este direito é dado ao preço do dever de colaborar com as instituições públicas através dos impostos. O que o Devir se pergunta é: esta é a única forma de exercer a cidadania? O que acontece se o indivíduo não for capaz ou não esteja interessado em arcar com a responsabilidade do voto? Ou mais, o que fazer se o indivíduo sentir uma necessidade maior de colaboração com a sociedade?

O Devir propõe desenvolver alternativa: uma nova cultura cidadã. Esta cultura será desenvolvida mostrando as pessoas que pode ser possível tirar apenas alguns dias do mês e exercer um papel cidadão tão importante quanto o voto: a fiscalização. E se isto não existir, pretendemos desenvolver uma forma de fazer acontecer, pois acreditamos que um pequeno esforço de muitas pessoas aplicado através da técnica correta possa gerar um grande impacto em nossa sociedade.

Há ainda o argumento de que a fiscalização deve ser exercida através de instituições públicas, que devem ser sustentadas pelos impostos. Contudo, o Devir entende que existem casos em que o dinheiro não seja capaz de substituir perfeitamente o esforço próprio, e a fiscalização é um desses casos. Afinal, você atribuiria a um completo desconhecido, mesmo que ele tenha o reconhecimento de ser bom naquele serviço e apenas pagando-o devidamente, a tarefa de cuidar de algo muito importante para você? Pior: o pagaria sem ter o interesse se ele está fazendo bem este serviço?

Este foi o cenário do Brasil durante muito tempo, e ainda o é. Não importa se esta situação tenha se configurado pela falta de educação da nossa população, pela cultura “jeitinho brasileiro” de pensar apenas em futebol e praia ou pela política complicada que se instalou no nosso país. Precisamos fazer algo, e este algo é ir além da reclamação ou da reprodução do que é feito e não está funcionando.

Afinal, do que adianta ser honesto, estudar e trabalhar, se o governo cobra muito, faz pouco, e os únicos serviços de qualidade são pagos? E se tudo isto apenas contribuí para a falta de esperança, que faz as pessoas sentirem-se ainda mais desmotivadas em fazer as coisas certas? É nisto que o Devir Social se motiva, e é nisto que ele espera que você se motive para participar deste movimento, tão cultural quanto político, e nos ajude a fazer esta ideia funcionar.

Reflexão sobre a confiança na democracia:

Democracia fundamenta-se no voto. Quando votamos em alguém, damos a elas o direito de fazer a mudança que desejamos que ela faça. Em troca deste direito, está nesta pessoa o dever de nos retribuir com informações sobre o andamento daquele procedimento, e nós temos acesso a essas informações através da cobrança.

Mas o Devir Social acredita que é possível definir uma diferença crucial entre cobrar e fiscalizar, e desta definição nasce a reflexão que desejamos que todos façam:

Cobrar se refere ao ato perguntar a alguém se ela está fazendo o trabalho para o qual ela foi designada a fazer. É uma relação pessoal, baseada na confiança, pois geralmente quando cobramos a alguém, não pedimos provas do que ela está fazendo, apenas acreditamos na palavra dela. Numa visão específica sobre as designações políticas, cobranças se referem também apenas a feitura das decisões, e não ao trabalho burocrático. Uma pessoa que não atende as suas cobranças pode, no máximo, perder votos para o próximo mandato.

Fiscalizar, por sua parte, refere-se a ir diretamente na fonte da informação que confirma ou não se determinada pessoa está ou não fazendo o trabalho ao qual ela foi designada. É, portanto, algo impessoal, baseada na desconfiança, já que o ato da fiscalização presume que a pessoa está deliberadamente burlando seu trabalho burocrático. Não está, contudo, ligado ao que a pessoa se compromete a fazer em suas decisões, mas sim ao seu dia-a-dia, sendo desta forma complementar à cobrança, porém quase nunca comentada em nossa democracia.

Assim definido, podemos pensar sobre o significado do voto em relação a fiscalização e a cobrança.

É esperada durante o mandato de um político a cobrança, pois é pressuposto o interesse de que as decisões para qual o voto foi depositado sejam tomadas. Contudo, a fiscalização não é esperada, já que se estamos confiando que se aquela pessoa irá tomar as decisões que queremos, implicitamente assumimos a confiança de que ela fará os trabalhos burocráticos aos quais ela é designada. Portanto, quando fiscalizamos, este ato pode até mesmo ser interpretado como algo ofensivo, já que estamos arcando com a possibilidade de prejudicar aquela pessoa caso algo seja encontrado durante este processo.

Desta forma, o Devir Social levanta o questionamento sobre se existe ou não uma contradição entre a confiança do voto e a desconfiança da fiscalização, e se essa diferença pode explicar, pelo menos em parte, o desinteresse da nossa população em relação a esta ultima atividade. Afinal, fiscalizar diretamente a quem votamos é ou não um ato ofensivo ou deveria ser um ato corriqueiro e com dispositivos para a recuperação daquele que erra? Afinal, o Devir deseja lembrar que a política é feita por humanos, e não há humanos que não aprenda sem errar.

Seja uma conclusão ou outra, o Devir entende que a fiscalização é a única forma da nossa sociedade dar um passo a frente no seu processo de desenvolvimento, já que a corrupção que assola nosso país está tornando impraticável o desejo de melhorar de vida da maioria da população.

História ficcional sobre o funcionamento do Devir:

João trabalha de segunda à sábado na construção civil, como pedreiro. Tem uma esposa e dois filhos que estão na escola pública. João se sente muito triste com a situação do Brasil e preocupado com o futuro dos seus filhos. João quer fazer algo para ajudar o Brasil. O que ele vai fazer?

João decide visitar algum partido, mas logo se desanima, porque percebe que os partidos não estão interessados em defender uma ideologia, mas sim em administrar e se manter no poder.

João decide entrar para alguma igreja, mas logo se desanima, porque percebe que a maioria das igrejas estão preocupadas demais falando em salvação ao invés de salvarem, de fato, o pouco que resta deste país, além de carregar o nome da sua igreja como prioridade.

João então conhece uma empresa chama Devir Social. O Devir Social é sustentado por empresas privadas, que provam sua preocupação com a população através do patrocínio. O Devir Social também mantém uma equipe de profissionais que ensinam administração e legislação para quem quiser aprender, além de organizar eventos de fiscalização com mecanismos que garantem alguma segurança aos envolvidos.

João tem pouco tempo, mas ele gasta algum desse pouco tempo aprendendo o que ele pode aprender para atuar no seu país, pois sente que este aprendizado também vai ajudar em sua vida pessoal: ele se torna mais cidadão e capaz de administrar suas próprias economias, quem sabe até abrir seu próprio negócio quando as coisas melhorarem.

João então se sente preparado para se juntar ao seu primeiro evento de fiscalização preparado pelo Devir Social. Neste evento, ele usa seus conhecimentos sobre administração e legislação para descobrir como a escola deve funcionar, e também sua preocupação como pai para perceber coisas que poucas pessoas percebem. Assim ele descobre que as merendas estão chegando em menor quantidade e com um prazo de validade menor que o que deveria.

Ele comunica ao grupo do seu evento, todos eles concordam. O grupo resolve abrir uma denúncia. Essa denúncia é aberta em nome do grupo do Devir Social, ao qual João e mais cinco pessoas participam anonimamente e é assessorado por um advogado pago pelo Devir. Este grupo pressiona o poder judiciário e policial para investigarem o que está acontecendo, pedindo toda semana novidades sobre o andamento da denúncia. João participa, tirando um dia do seu mês para averiguar as novidades e deixando as notícias claras para todo o grupo, que fazem também isto em outros dias da semana.

Após algumas semanas, um policial descobre que há outras denúncias de merendas de escolas públicas sendo compradas por baixo preço. Esse policial também descobre que isso faz parte de um esquema criminoso, envolvendo políticos e outros policias. Esse policial avisa anonimamente ao Devir, e todos os seis integrantes do grupo que ajudaram o policial a levantar as informações se sentem agradecidos com o seu trabalho. Juntos, iniciam o processo no judiciário e pedem a prisão dos envolvidos.

O judiciário, que se mostra preguiçoso, é pressionado pelo integrantes do grupo do João a agir rápido. As datas foram descumpridas e ameaças foram soltas, e os integrantes começam a imaginar que o judiciário também possa estar envolvido. Os políticos, que tentam corromper o Devir Social, descobrem que todo o sistema de segurança é criptografado e a administração aberta e muito bem vigiada pelos ouros usuários, se sentem incapaz de fazer isto se não pela violência, o que aumentaria ainda mais o escândalo. O Devir Social então se sente preparado para levar o processo a uma instância superior, o qual não é acessível à corrupção dos políticos.

Desta forma, uma quadrilha de políticos e juízes foi julgada e criminalizada, e assim um cidadão que tinha apenas o ensino médio completo foi capaz de colaborar imensamente com seu país, pois esta quadrilha era a base de um esquema muito maior, envolvendo outros esquemas parecidos, descobertos por outros membros do Devir Social em outros locais do Brasil, que sustentava o início de um esquema de corrupção milionário no coração do Brasil.

Foi difícil para o João tirar alguns dias do seu mês para estudar, e depois para colaborar com a fiscalização e então para acompanhar a denúncia até o fim, até que ela se resulte em prisões. Mas João sabe que assim ele colaborou com a melhora da escola aonde seus filhos estudam, João deu exemplo de que lutou por alguma coisa, João fez acontecer e então melhorou, um pouquinho só, o país aonde vive, melhorando também sua vida pessoal. João se sente feliz.

Nós, do Devir Social, acreditamos sim que cada cidadão tem a capacidade de atuar para melhorar nosso Brasil. Não somente através do voto, como também através da fiscalização, pois a democracia não é feita apenas de futuro, mas também de presente: não adianta votar em promessas se essas promessas sistematicamente não são cumpridas. Ou mudamos, ou nos afundaremos. Nós somos o futuro.

Luta contra corrupção: responsabilidade de quem?

Pedidos para que aqueles que lutam contra corrupção se elejam à presidência, exemplos: Joaquim à presidência, Moro à presidência, são uma prova de que o que nosso povo quer não é pensar no futuro, mas sim fazer com que nosso presente pelo menos funcione

Mas o Devir Social se pergunta como duas, ou uma quantidade limitada de pessoas, podem garantir a integridade de um país inteiro. Ainda mais quando todo o país está afundado em uma desordem organizacional que tanto facilita condutas ilícitas e suas impunidades.

Estamos chegando a um povo amadurecido, e agora precisamos dar o próximo passo: o envolvimento, além de político, administrativo.

Pois se um toureiro mecânico foi capaz de ser presidente deste nosso país, cada um de nós pode fazer sua parte, aprender o mínimo necessário de legislação e administração e garantir que os órgãos públicos funcionam como devem.

Nós, o Devir Social, acreditamos que este será um passo na evolução não somente do brasileiro, mas de toda a humanidade, pois todo país tem seus problemas causados pela falta de envolvimento do povo, inclusive os desenvolvidos.

Visão do Devir Social sobre a corrupção:

O que é a corrupção senão atividades que modificam o modelo humano de maneira prejudicial? Mas, dado um modelo, porque os humanos que nele vivem iriam querer modificá-lo, senão por insatisfação?

O sociólogo Domenico De Masi afirma que a infelicidade está crescendo em nosso mundo, e o Devir Social acredita que aqui no Brasil isto ocorre devido aos modelos mal elaborados de sociedade: modelos que obrigam as pessoas a se corromperem para sustentar sua existência.

Não referimo-nos apenas a corrupção clássica, mas qualquer tipo de corrupção: uma mentira num relacionamento profissional ou amoroso, uma vantagem através da ocultação da verdade, uma atitude que claramente prejudica ao próximo em benefício de si mesmo. Quem nunca fez? Ainda mais no Brasil, aonde tudo está cada vez mais difícil?

Se nosso estilo de vida permite tão facilmente esse tipo de coisa, e se dependemos apenas da nossa consciência para evitar tais façanhas, mesmo sabendo que é tão fácil o próximo nos prejudicar se não levarmos a vantagem primeiro, então é chegada a hora de refletirmos se este é mesmo o estilo de vida que queremos para nós. Se este é o modelo que queremos seguir e reproduzir.

Aqui apresenta-se o Devir Social, um movimento cultural que anseia os primeiros passos para a mudança deste sistema que vivemos através da fiscalização.

Roberto D'avila entrevista Domenico de Masi:
https://www.youtube.com/watch?v=zzLGaJv4tko
www.gazetadopovo.com.br/vida-publica/delator-diz-que-entre-80-e-90-dos-servidores-da-receita-estadual-sao-corruptos-as6zp0zmxx6e9ytus2lba37dv?utm_source=facebook&utm_medium=midia-social&utm_campaign=midia-social

Posicionamento do Devir sobre a política do Brasil

Lula, ou qualquer outro político, ser culpado ou não, não é um assunto que interessa ao Devir Social. O que nos interessa é que a justiça, não somente no topo de comando ou nos grandes casos, mas em todos.

Afinal uma base corrupta só sustenta corruptos. Se não funcionarmos bem em nossa base, como nossos pequenos políticos vão crescer sem se corromper? De nada adianta a renovação do governo se continuarmos os mesmos.

Muitos governos parecem fazer esforço para a população se engajar na corrupção. A Controladoria-Geral da União - CGU é um excelente exemplo disto, abrindo cursos e divulgando. Concursos são abertos para propor solução, como o Hackathon dos Tribunais de Contas, mas nós do Devir acreditamos que nenhum processo automatizado pode substituir a ação humana no combate à corrupção.

Somente humanos podem lidar com humanos, e todas estas leis que são feitas e não são seguidas, são leis mortas, e se tornam apenas um desestimulante para qualquer estudioso que não consegue ter fé em achar uma solução para nosso modo de vida.

Reflexão sobre a estabilidade do funcionário público

Estabilidade do funcionário público: o que deveria ser apenas um dispositivo de continuidade e estabilidade política, evitando nepotismo e negociações políticas, se tornou também uma fonte desejada por muitos, mas sustentada por todos nós, que é popularmente conhecida como "trabalha pouco, ganha muito".

Mas a culpa desta fama é realmente da estabilidade política ou nossa, que não fiscalizamos ou usamos o serviço público a ponto dos funcionários realmente valham o que pagamos?

Visão do Devir Social

Desde que o ser humano começou a refletir sobre sua existência em sociedade, surgiu o desejo de participar de algo maior: religião, política, cultura são exemplos atuais disto. Mas estamos entrando em uma época em que a maioria das pessoas não conseguem acreditar.

Não acreditamos na religião, pois seus dogmas parecem diminuir todo ser humano que não é feito sob a medida do Deus que eles acreditam. Não acreditamos na política, que parece ter se tornado simplesmente um jogo de poder, nada mais além disto. Não acreditamos na cultura, que cada vez mais se preocupa em expressar seu próprio pensamento e não em lutar para criar soluções realmente viáveis.

Não acreditamos mais no ser humano. Não acreditamos em algo que valha a pena lutar. Como consequência, nossa economia está caindo junto, pois quem produz é quem luta, e sem algo por lutar as pessoas simplesmente satisfazem-se em ver o mundo se deteriorando. Não quero ver isto acontecer, quero lutar! E por isto desenvolvi o Devir Social. Minha intenção com ele é reunir o melhor de cada coisa em uma coisa só de modo que equilibre nossa sociedade e faça as demais voltar a funcionar.

Dos movimentos culturais, queremos a consciência e a atitude: queremos lutar pelo ser humano, e fazer disto algo expressivo em nossa sociedade. Da religião buscamos o senso de conexão com algo maior, que nossa luta é o que precisamos para melhorar. Da política nosso principal direito e modo de ação: a fiscalização. Lutando pelo Devir estamos fazendo nossa parte pela sociedade, e o que nos restará a fazer?

Viver nossas vidas: trabalhar, amar, crescer, ter boas experiências e seguir em frente. Porém, com esperanças de um futuro melhor colhido pelas sementes que estamos plantando agora. Este é o manifesto do Devir Social, e através dele o convidamos a participar deste projeto. Quanto mais gente participando, maiores e mais rápido os resultados. Fale conosco para saber mais e, quando estiver preparado, junte-se a nós e faça parte do Devir.

Depoimento do fundador do Devir Social

Olá a todos,

Escrevo este depoimento a título pessoal, como fundador do Devir Social, para compartilhar com vocês os sentimentos que me levaram à sua idealização. Aos que ainda não sabe, o Devir Social é um projeto em fase inicial que pretende mobilizar pessoas à desenvolverem mecanismos de fiscalização à obras e instituições públicas, como escolas ou hospitais locais, para termos um ponto inicial de combate à corrupção e ao descaso.

O Devir é a única coisa que me faz acreditar na política brasileira. Falo isto não como cientista político, mas como cidadão, que assim como todos deseja ter uma vida social e profissional. É certo que de alguma forma pretendo transformar o Devir na minha profissão, mas mais que isso, pergunto-me que outra profissão me levaria a acreditar numa política melhor senão esta que estou escolhendo, e, sinceramente, não acho.

Falando agora através do Devir, como ser cidadão em uma política marcada pela corrupção, pelo jogo de poderes, aonde partidos representam times e não concepções de futuro para o nosso país? Como ser cidadão em um sistema judiciário lento e complicado e um poder executivo que está mais interessados nos próprios benefícios que em sua função social? O custo para aprender política atualmente é tão alto que é mais vantajoso, para qualquer pessoa, entregar sua cidadania a sorte e cuidar de sua vida enquanto indivíduo que exercê-la.

O Devir pretende atuar exatamente ai, tornando menor o custo de atuação cidadã. Pretendemos que com alguns dias no mês, o cidadão seja capaz de exercer sua função cidadã de modo que realmente beneficie à seu próximo. O projeto ainda está no início e temos muitos desafios a enfrentar para implementá-lo. Talvez eu não consiga fazer dele minha profissão, mas quero pelo menos torná-lo um movimento social. Precisamos melhorar as formas de atuação cidadã do nosso país.

Se todos os nossos esforços falharem, em última instância, porque o poder judiciário não funciona, teremos com convicção um alvo para nossos votos da democracia: aquele que fizer ele funcionar. Se as polícias militar, civil e federal não funcionarem, teremos que recorrer ao poder judiciário para suprimir seus cargos e colocar no lugar quem realmente trabalhe. De uma forma ou de outra, teremos que ser nós a força inicial que estimule a corrupção, no mínimo, a não se expandir mais e fazer os três poderes realmente funcionar como devem.

Através desta ações, esperamos que os partidos, de fato, sejam partidos: representem ideias, e não times. Pois eles não acumulariam mais a função de executivo e fiscalização. Afinal, somos nós, os clientes, aqueles que também devem fiscalizar o serviço a nós fornecidos: o estado é sustentado com nosso esforço, portanto, de algum modo, é a nós que ele serve e a nós que ele tem que satisfazer e não a si próprio. Se não mostrarmos isto a ele com nossas próprias atitudes, não importa quem ou como seja o estado, ele sempre acabará voltando-se a si próprio.

A quem desejar participar do Devir Social, convido-os a manifestarem o que os levou a isso através dos comentários abaixo. Abraço a todos.